Introdução
A Floresta Nacional de Ipanema é uma área de preservação ambiental, composta pelo Cerrado e pela Mata Atlântica.
São nas terras do interior do estado de São Paulo, a 130 km da capital, que se localiza a área de conservação ambiental, chamada Flona de Ipanema.
O rio Sorocaba atravessa a área do município de Sorocaba na direção norte – sul, em grande parte acompanhada pelas vias marginais. São afluentes mais importantes pela margem direita os rios Água Podre, Tavacahi, Taquaravari e Pirajibu, que é o maior deles; pela margem esquerda os afluentes são o Sarapuí, Pirapora e Tatuí.
A fauna e a flora dessa região é muito diversificada, pois possui mais de 240 espécies de aves, 52 de mamíferos, 25 de anfíbios e 22 de repteis, dentre os quais se destacam: lobo-guará, jaguatirica, lontra, tamanduá bandeira, urubu rei, águia pescadora, pavó, tucano toco, sapo-ferreiro, urutu-cruzeiro, cascavel e teiú.
Mata Atlântica
Originalmente a Mata Atlântica se estendia por toda costa brasileira, acompanhando planaltos e serras desde o Rio Grande do Sul adentrando o interior do território brasileiro na região dos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Ao todo a Mata Atlântica já cobriu 1.300.000 km², ou cerca de 15% do território brasileiro, englobando 17 estados, atingindo até o Paraguai e a Argentina. Cerca de 93% de sua formação original já foi devastada. Apesar de ser o bioma mais protegido pela legislação brasileira, apenas 90.438km² (7%) sobraram de sua área original, que se encontra sob ameaça constante.
Localização da FLONA de Ipanema.
Cerrado
É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do centro do país. Hoje, restam apenas 201 hectares desse total. As estações do ano nesse domínio são bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga pequenas árvores de troncos torcidos e de folhas grossas, plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneos e o cerradão, um tipo mais denso da vegetação. Ocorre a presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul: Tocantis-Araguaia, São Francisco e a Prata, favorece sua biodiversidade.
Entre as espécies vegetais que caracterizam estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sacupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim.
Há aproximadamente 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos na região. No entanto, estes números estão caindo drasticamente, devido à caça e o comércio ilegal. O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas de desemprego, falta da habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, intensa na região, foi uma das que mais prejudicou os rios, por conta do mercúrio excessivo e sua contribuição para o assoreamento dos cursos hídricos. A mineração também favoreceu o desgaste e a erosão dos solos.
Aonde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água, que possuem a função de proteger os cursos de água para a entrada de sedimentos. Nos brejos, próximos as nascentes, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti.
Integrantes do grupo:
Guilherme, Pedro L., Pedro H. e Rafaela.